Em algum momento da nossa vida acabamos conhecendo alguém que acaba mexendo com agente de uma forma diferente, nos fazendo pensar nela mais que o convencional e até mesmo difícil de ser explicado em algumas situações.
Motivado por esse embalo, um novo relacionamento se inicia, porém devido ao ser humano possuir suas diferenças e características distintas, essas começam a ficar mais evidentes com o tempo após essa fase de encantamento.
Começando então a surgir algumas situações de discursões ou atritos, que podem pelo calor do momento ou não, criar contextos marcantes ou traumáticos, deixando cicatrizes emocionais sendo atreladas equivocadamente ao compromisso firmado como o responsável daquilo ter ocorrido.
Isso faz com que o sistema de autopreservação dessa pessoa comece a procurar as pequenas evidências que possam justificar uma ação de aversão ou boicote a novos compromissos, fazendo com os possíveis relacionamentos promissores fossem inconscientemente sabotados, deixando-a limitada a relacionamentos superficiais ou passageiros, dos quais com o decorrer do próprio tempo acabam se tornando vazios e sem sentido.
Para começarmos a mudar esse cenário primeiramente devemos identificar qual foi o evento ou situação especificamente que desencadeou essa marca ou cicatriz emocional, a partir dela devemos mapear quais são as sensações ou sentimentos que surgem, nos dando uma ideia de qual sensação ou sentimento precisamos lidar.
Algumas das sensações mais comuns estão relacionadas à frustração, medo, vergonha, angústia ou raiva, identificando qual reação alimenta esse movimento aversivo, devemos identificar qual é a contraparte fortalecedora que vai gerar a desensibilização ou enfrentamento dessa sensação.
Uma vez que esse movimento for criado, precisamos extrair dessa experiência os aprendizados construtivos conscientes (feedback) desse evento, servindo como base para construções de relacionamentos melhores e mais prósperos, permitindo que os erros anteriores não viessem a acontecer novamente.